Resumo
Esse artigo tem como objetivo analisar o Mercado de Carbono como espaço de negócios internacionais, buscando compreendê-lo não apenas na sua instância sócio-econômica, mas, também, físico-espacial e político-institucional. Localiza-se esse mercado em um espaço geográfico nacional e internacional, no qual são comercializados produtos físico-espaciais como o carbono e os outros gases do efeito estufa. Na instância político-institucional, analisa-se a discussão do meio ambiente na pauta das negociações internacionais, o que evidencia a importância do Protocolo de Kyoto para essas negociações. Na instância sócio-econômica, caracteriza-se o referido mercado como espaço de negócios internacionais, mostra-se seu funcionamento, bem como dados sobre o seu tamanho, concorrência, participantes e o preço internacional do carbono. Desse modo, verifica-se que o Mercado de Carbono ajuda a amenizar os efeitos das mudanças climáticas, ao passo que, mantém o funcionamento do sistema econômico internacional, pois torna a racionalidade mercadológica menos míope em relação aos problemas ambientais e climáticos e cria um produto físico-espacial que permite a interação comércio-meio ambiente menos nociva.
Palavras-chave: Negócios Internacionais, Mercado de Carbono, Protocolo de Kyoto.
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